Olá queridos leitores!!
Hoje temos algo muito
especial para vocês. Esta opinião foi escrita por uma
seguidora assídua do blog. Foi a vencedora do passatempo que oferecia
este maravilhoso livro e fico muito contente por poder partilhar a sua opinião no blog.
Ângela, muito obrigada pela
dedicação e apoio.
Sinopse e opinião de Ângela Costa:
Sinopse:
Numa pequena cidade na Nova
Inglaterra, mais de meio século atrás, uma sombra recai sobre um menino que
brinca com soldadinhos de plástico no seu quintal. Jamie Morton olha para o
alto e vê a figura impressionante do novo pastor. O reverendo Charles Daniel
Jacobs, junto com a bela esposa e o filho, chegam para reacender a fé local.
Homens, mulheres e crianças, todos ficam encantados pela família perfeita e os
sermões contagiantes.
Jamie e o reverendo passam a compartilhar uma forte amizade, baseada numa obsessão secreta. Até que, uma desgraça atinge Jacobs e este é convidado a sair da cidade.
Décadas depois, Jamie, integrante de uma banda que vive na estrada, leva uma vida nómade ao estilo sexo, drogas e rock and roll, fugindo da própria tragédia familiar. Agora, com trinta e poucos anos, viciado em heroína, perdido, desesperado, Jamie reencontra o antigo pastor. O elo que os unia se transforma em um pacto que assustaria até o diabo, com sérias consequências para os dois, e Jamie percebe que “reviver” pode adquirir vários significados…
Jamie e o reverendo passam a compartilhar uma forte amizade, baseada numa obsessão secreta. Até que, uma desgraça atinge Jacobs e este é convidado a sair da cidade.
Décadas depois, Jamie, integrante de uma banda que vive na estrada, leva uma vida nómade ao estilo sexo, drogas e rock and roll, fugindo da própria tragédia familiar. Agora, com trinta e poucos anos, viciado em heroína, perdido, desesperado, Jamie reencontra o antigo pastor. O elo que os unia se transforma em um pacto que assustaria até o diabo, com sérias consequências para os dois, e Jamie percebe que “reviver” pode adquirir vários significados…
Opinião:
Nunca li um livro em que o presente e o passado fossem
narrados praticamente em simultâneo. O que de nenhum modo tornou a compreensão
do livro mais difícil ou entediante. Pelo contrário, conferiu-lhe uma certa
dinâmica, que permitiu que conhecesse a história como se esta se passasse em
dois mundos paralelos, onde o passado e o presente quase convergem. Isso foi
exatamente o que aconteceu nas primeiras 100 paginas.
Até aqui tudo bem. A história fluiu a um ritmo
constante, conseguindo prender – me à história de tal forma que li estas 100
páginas (aproximadamente), de uma só vez.
Foram vários os acontecimentos que me despertaram
inúmeras emoções, desespero, tristeza, horror…, mas também houve lugar para o
humor, alegria e um toque de sarcasmo.
“Ela seguia com cuidado, e por isso (mal) teve
tempo de parar antes de atropelar a mulher que subia a cambalear pelo meio da
estrada. Com um dos braços, a mulher carregava um embrulho gotejante agarrado
ao peito. Um dos braços, era tudo o que Patsy Jacobs conseguiria usar, já que o
outro tinha sido arrancado na altura do cotovelo. Seu sangue jorrava por todo o
seu rosto. Um pedaço do couro cabeludo estava pendurado ao lado do ombro, com
mechas sangrentas de cabelo esvoaçando ao sabor da leve brisa de outono. O olho
direito estava na bochecha. Toda a beleza daquela mulher fora arrancada em um
só instante. Como é frágil, a beleza.
— Ajude meu bebe! — gritou Patsy. (…) Patsy estendeu o
embrulho e, quando Adele viu o que era — não um bebe, mas um menino com o rosto
arrancado — cobriu os olhos e começou a gritar. Quando olhou de novo, Patsy
estava de joelhos, como se fosse orar.”
Se a história tivesse acabado por ali, teria dado 5*, mas
infelizmente, não foi isso que aconteceu.
A partir daqui a história torna -se monótona e um tanto
quanto cansativa. O autor que é o narrador da história e a está a contar na
primeira pessoa, relata de forma pouco interessante e as vezes até maçante
sobre algumas décadas da sua vida, passadas entre concertos entre bandas pouco
conhecidas, mulheres e consumo de drogas.
Mais lá para a frente, a história começa a prometer
melhorias, mas também se ficou por aí.
Só mais para o fim do livro, quando finalmente o
narrador revela qual é o verdadeiro objectivo de Charles Jacobs, é que as
coisas voltam a ficar interessantes.
Ao ler o capitulo final não consegui deixar de me
lembrar de uma série espetacularmente estranha e assustadoramente genial que
costumava ver quando me encontrava nos primeiros estágios da minha
adolescência, “The Twilight Zone” (2002 -2003). E tal como o autor também
refere no inicio do livro, Mary Shelly, serviu de facto de inspiração para a
criação desta obra.
Este é o meu primeiro livro de Stephen King, confesso
que estava bastante entusiasmada com a ideia de ler o livro, no entanto não posso
dizer que foi uma leitura espetacular. Apesar de ter gostado bastante da
escrita fácil e simples de King, a história em si, não foi suficientemente
cativante, o que não significa que no futuro não vá ler mais nenhum livro deste
autor.
Queria agradecer a MaggieBooks, por esta oportunidade
fantástica, de ler um autor que nunca antes tinha lido!
Muito obrigada pelo livro e por publicares a minha
opinião!
Espero que esta vos tenha sido útil de alguma maneira
;)
Minha classificação: 3,5*
Digam-me o que acham da opinião da Ângela nos comentários.
Quem foi vencedor dos meus passatempos está livre de me enviar a sua opinião para publicar no blog :)
Quero tanto ler!
ReplyDeleteNão é o meu género de leitura, mas a opinião foi bem específica, muitos parabéns :)
ReplyDeleteObrigada pela partilha, gosto de conhecer outros pontos de vista sobre as leituras. Este autor é o meu favorito dentro do género.
ReplyDeleteMuito útil. Gostei bastante de ler esta opinião.
ReplyDeleteObrigada pela opinião. Este é um livro que eu gostava de ler mas, se calhar, as minhas expectativas eram altas de mais.
ReplyDeleteMais um do King para ler ^_^
ReplyDeleteObrigada pela opinião, fiquei curiosa.
ReplyDeleteNunca li nada do King mas tenho curiosidade :p ver se consigo arranjar um tempinho para ele
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