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Tuesday, March 7, 2017

Melhor livro do mês | Fevereiro


 Olá queridos leitores!!


 Li excelentes livros em Fevereiro. Apesar de ter gostado de todos, houve um que se destacou mais.








As minhas opiniões:






O melhor livro do mês é:

"Nem Todas as Baleias Voam" de Afonso Cruz! :)

Qual foi o melhor livro que leram em Fevereiro? 

Friday, February 10, 2017

Opinião "Nem todas as baleias Voam" de Afonso Cruz | Companhia das Letras


Olá queridos leitores!



Sinopse:

Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, apaixonado, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará dentro de uma caixa de sapatos um caminho para recuperar a alegria.


Opinião:

Este é o primeiro livro que leio de Afonso Cruz. Não foi por falta de oportunidades, simplesmente nunca ninguém me tinha falado particularmente bem, ou falado sequer, das suas obras. Nunca tive amigos muito chegados à literatura antes, e desde que comecei este projeto que fiquei a conhecer muito mais e variadas obras de literatura. Sinto-me grata por isso e sinto um verdadeiro orgulho por poder dizer que temos no nosso país, um dos melhores escritores da atualidade. 

Tenho tantas palavras na minha mente que poderiam descrever este livro, que chego àquele ponto em que digo: "Nem tenho palavras para descrever esta obra". Ora, claro que vos vou dizer o que achei e o porquê de este ser o livro mais aterrador, maravilho e desconcertante que já li em toda a minha vida. É sem dúvida alguma, um dos melhores livros que já li.
Se para descrever a história disser estas palavras: 
Um pianista que sente a música em todas as coisas, um rapaz que vê sentimentos, um homem de chapéu cinzento que trabalha para a CIA, uma mulher que se prostitui por causa de Bach, um homem que é coxo por causa de uma dor emocional, um escritor anónimo que para escrever os seus contos, faz algo inimaginável, etc.
Certamente que deve captar algum interesse ler esta breve descrição. O trailer contém algo parecido com o que descrevi. Foi um dos elementos que me cativou a ler este livro:  



Todas estas personagens são belas e únicas. Não há história nenhuma, que eu conheça, que pegue em personagens tão aprazíveis como estas. 

'Nem todas as baleias voam' não é um livro fácil. Ou melhor, não é um livro rápido de se ler. Estive horas e horas a contemplar as maravilhas deste livro, as palavras que são tão deliberadamente escolhidas, que nos fazem comover e transportar para um mundo tão surreal, e ao mesmo tempo,  tão real... Um mundo em que apenas os músicos de jazz não "pintam os lábios da realidade (...) nem lhe deram banho nem a levaram ao cabeleireiro: exibiram-na na sua crueza, nudez e pobreza,  e fizeram muito bem, porque só assim se consegue mudar alguma coisa."
A escrita é tão bonita que nos leva a sorrir, a suspirar e a lacrimejar. 

Erik Gould, com toda sua sensibilidade toca melodias que representam objetos, sentimentos, sonhos e principalmente o amor que tem pela mulher. Este amor é palpável em toda a história e está sempre lá até ao fim. É pena que este amor, que Gould consegue transmitir através do piano, não possa realmente corar o mundo dos seus males e injustiças. 
O filho, Tristan também é uma personagem notável! Não sabe transmitir com tanta precisão os sentimentos, mas consegue vê-los, como fantasmas que deambulam entre as pessoas e as ruas. Há uma passagem do livro que guardo comigo e que descreve bem a pessoa que Tristan é. "Se Tristan soubesse verbalizar as duas emoções, seria assim: Estou à espera de que a felicidade comece a crescer (...) estou à espera de um beijo daqueles que são dirigidos a uma pessoa, e não daqueles que se dão a pensar em alguém que está longe, estou à espera de que o dia chegue ao fim e que não comece outro, porque os dias são uma chatice."
Posso preencher mais de 5 páginas cheias de frases retiradas do livro. Podia fazê-lo porque é mesmo algo que deve ser escrito, reescrito e proferido pelas pessoas. 
Leiam este livro para sentirem o que eu senti, para poderem chorar e rir com estas passagens, para se sentirem mais vivos... A música fazia isto a Gould. Como é dito no livro, a literatura e a pintura não conseguem fazer as pessoas dançar, mas acho que estamos perto de atingir algo único ao ler este livro. Afonso Cruz é um escritor maravilhoso e espero poder ler mais algumas das suas obras. 




A minha classificação:




Este livro foi gentilmente oferecido pela Companhia das Letras para opinião honesta.







Tuesday, February 7, 2017

Para ler em Fevereiro | TBR


Olá queridos leitores!


Estes são os livros que planeio ler este mês. Faltam-me ler 4 destes 6 livros. São 1480 páginas. O que significa que partir de hoje tenho de ler 70 páginas por dia, até o mês terminar. Vamos lá ver se consigo. 

E tu, o que estás a pensar ler este mês?




Monday, January 16, 2017

Na caixa do correio

Olá queridos leitores!


Entre a semana passada e esta segunda-feira, chegaram estes livros.
São tão lindos!!

Já leram algum deles?



Sinopse:


"Nem Todas as Baleias Voam" de Afonso Cruz:

Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, apaixonado, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará dentro de uma caixa de sapatos um caminho para recuperar a alegria.



Jet-Set de Joana Reis:

Depois de um casamento feliz, Rita vive as amarguras de uma viuvez demasiado precoce. O tempo e o trabalho curam o enorme desgosto, libertando o seu coração para uma nova paixão. Contudo, nem tudo corre como sonhara e, há surpresas que se atravessam no seu caminho, adiando novamente a sua felicidade. Um romance frio e real, que reflete o dia-a-dia secreto de muitas mulheres bem sucedidas da nossa sociedade.



"My Last Continent" de Midge Raymond:

It is only at the end of the world—among the glacial mountains, cleaving icebergs, and frigid waters of Antarctica—where Deb Gardner and Keller Sullivan feel at home. For the few blissful weeks they spend each year studying the habits of emperor and Adélie penguins, Deb and Keller can escape the frustrations and sorrows of their separate lives and find solace in their work and in each other. But Antarctica, like their fleeting romance, is tenuous, imperiled by the world to the north.

A new travel and research season has just begun, and Deb and Keller are ready to play tour guide to the passengers on the small expedition ship that ferries them to their research destination. But this year, Keller fails to appear on board. Then, shortly into the journey, Deb’s ship receives an emergency signal from the Australis, a cruise liner that has hit desperate trouble in the ice-choked waters of the Southern Ocean. Soon Deb’s role will change from researcher to rescuer; among the crew of that sinking ship, Deb learns, is Keller.




Um agradecimento muito especial: