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Wednesday, October 4, 2017

Opinião "1917. O Ano Que Mudou o Mundo" de Angelo D'Orsi




Sinopse (wook)

Em março, uma força revolucionária «democrática» obriga o Czar Nicolau II a abdicar. Em abril, os EUA entram na Primeira Guerra Mundial. Em maio, três pastorinhos vêm uma «Senhora» vestida de branco em Fátima. Em julho, nasce a Jugoslávia. E em agosto Bento XV insurge-se contra o «massacre inútil» que assola a Europa e o Mundo. Em setembro, diferentes cidades manifestam-se contra a Guerra. Em outubro, Margaretha Zelle - a bailarina conhecida por Mata Hari - é executada em Paris e meros dias depois as tropas italianas são derrotadas em Caporetto. Em novembro, dá-se o primeiro passo para a criação do Estado de Israel e para uma nova organização do Médio Oriente. 

Em dezembro, cerca de 200 deputados nacionalistas italianos organizam-se no Fascio Parlamentare di Difesa Nazionale, um precursor do fascismo de Mussolini. Dividido em 12 capítulos, um por cada mês, este livro acompanha detalhadamente os acontecimentos de um ano turbulento e marcante para a nossa História atual, sugerindo ligações e estabelecendo paralelos com os nossos dias.



Opinião (Maggie)

Comecei a ler este livro com grandes expectativas. Adoro livros de história e este interessou-me assim que o vi à venda nas livrarias. 
Esperava que a escrita fosse num estilo pessoal e vibrante. Mas o autor escolheu expressar-se apenas através dos factos e não coloca qualquer emoção no que escreve. 
O tema é muito interessante e continua a cativar-me, mas não gostei da forma como este livro está escrito. 
Infelizmente ainda não encontrei um livro de história tão interessante como alguns dos livros de Bill Bryson. 

Estava ansiosa para que chegasse o capítulo sobre as aparições de Fátima mas foi muito breve e, mais uma vez, monótono. 

Gostava mesmo de dizer que gostei deste livro. Quando o comecei a ler estava muito entusiasmada e estava a gostar muito, mas com o decorrer do tempo fiquei cansada da escrita do autor e tive dificuldades em avançar. 

Já algum de vocês leu este livro? Adorava saber qual é a vossa opinião... 

Com o apoio de:



Boas Leituras!!

Wednesday, March 29, 2017

Divulgação | Bill Gates entrevista Ed Yong

Olá queridos leitores!

Recebi hoje no e-mail uma nota de imprensa muito interessante!

Partilho com vocês o seu conteúdo:



Não conhecia esta página, mas vou começar a seguir o seu conteúdo regularmente. Recomendo que também o façam :)




Podem ver a entrevista aqui:




Monday, February 13, 2017

Opinião "13 anos para sempre, Marion de Nora Fraisse


Olá queridos leitores!

Hoje apresento-vos esta análise ao livro: "13 anos para sempre, Marion".



Sinopse:

No dia 13 de fevereiro de 2013, aos 13 anos, Marion suicidou-se. A mãe encontrou-a enforcada no seu quarto. Simbolicamente, tinha "enforcado" o telemóvel junto de si. A mãe de Marion escreve este livro, em sofrimento e perplexidade, como um tributo à filha, mas também como um alerta para os perigos do bullying e das pressões das redes sociais nos jovens. Um livro comovente e alarmante, que nos faz pensar num dos maiores perigos da nossa sociedade relativamente aos mais jovens.

Opinião:

Creio que este livro deveria ser lido por toda a gente. 
Faz-me pensar que existe uma falta de apoio e compreensão perante agressões físicas e psicológicas cometidas em escolas de todo o mundo.

Eu, pessoalmente, nunca agredi ninguém mas revejo-me nesta narrativa. Há determinadas situações pelas quais Marion passou e que muitas pessoas, nos seus anos escolares, também devem ter passado e presenciado. 
Toda a gente já deve ter sido tratada com modos um pouco mais ríspidos, entre os 13 e ou 16 anos. Segundo a mãe de Marion, estas são as idades mais vulneráveis, e concordando com ela, penso que estas agressões deveriam ser controladas e prevenidas.

Nora Fraisse tem dificuldade em entender o porquê da carta de Marion não mencionar a família nem o porquê de não lhe ter contado o que se passava na escola. Este tipo de situações acontece exatamente por isso, pela simples razão de certas entidades escolares ignorarem o que se passa mesmo em frente dos seus olhos e porque Marion, tal como muitas outras crianças, não foi capaz de contar à sua família o que se passava no ambiente escolar. 
Não estou a dizer que todas as pessoas que trabalham com os estudantes ignoram estes factos, claro que não! Tive pessoas espectaculares que cuidaram de mim quando era criança, mas conheço pessoas que já foram vítimas de maus tratos e que afirmam que ninguém impedia estas acções. 

Algo que é referido no livro e que tenho, novamente, de concordar com Nora, é o facto de algumas séries televisivas, como Skins e American Pie, reforçarem a ideia de que  quem trabalha arduamente na escola e quem é "diferente" dos outros, não é "fixe". Lembro-me de ter aproximadamente a idade de Marion e de alguns dos meus colegas verem American Pie ou Skins ao ponto de imitarem as ações dos atores em cena. Ora, nada do que aquela gente faz está correto! É errado e é degradante, mas mesmo assim, é algo que influência estudantes de todo o mundo. A vida que este tipo de séries retrata, não é real. 

Os miúdos tem gosto em "fazer pouco" de pessoas que são diferentes, que são mais gordinhas, que usam óculos, que têm poucos amigos no facebook ou que têm poucos seguidores no Instagram. Nada disto devia definir uma pessoa como alguém pouco "cool". 

Escrevi um texto muito maior que este, mas acho que percebem o quanto há para falar sobre este assunto. Escrevi-o com alguma revolta e perplexidade, pois gostava que situações como estas fossem eliminadas da nossa sociedade. 

Recomendo este livro a todos!

A minha classificação: